Edi Wilson José dos Santos

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Dinho
Dinho
Informações pessoais
Nome completo Edi Wilson José dos Santos
Data de nasc. 15 de outubro de 1966 (57 anos)
Local de nasc. Neópolis (SE), Brasil
Nacionalidade Brasil
Altura 1,78m
Destro
Apelido Cangaceiro
Informações profissionais
Posição Volante
Números no Grêmio como Jogador
Jogos Gols Média
149 25 0.17
  • A estatística pode estar incompleta.
Clubes profissionais
Anos Clubes
1985-1986
1986-1991
1991-1992
1992-1993
1994
1995-1997
1998-2000
2002
Brasil Confiança
Brasil Sport
Espanha La Coruña
Brasil São Paulo
Brasil Santos
Brasil Grêmio
Brasil América Mineiro
Brasil Novo Hamburgo
Seleção nacional
1993 Brasil Seleção Brasileira 000 0 00000 (0)




Edi Wilson José dos Santos (Neópolis (SE), 15 de outubro de 1966), mais conhecido como Dinho, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como volante, defendeu o Grêmio de 1995 até 1997.

Carreira

Como jogador

Iniciou sua carreira de atleta em 1985, no Associação Desportiva Confiança, clube da cidade de Aracaju. Em 1986, foi campeão sergipano e depois se transferiu para o Sport, onde sagrou-se campeão brasileiro em 1987 e campeão pernambucano em 1988 e 1990. No início da década de 1990, atuou brevemente no futebol espanhol[1] pelo time do La Coruña.

Em 1992, chegou ao São Paulo FC, clube em que conquistou dois títulos da Copa Libertadores da América e dois Mundial Interclubes, em 1992 e 1993.[2] Segundo o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa, o volante disputou 113 jogos pelo time são-paulino e marcou 12 gols.[3]

Foi negociado com o Santos FC, em 1994, mas não conseguiu adaptar-se ao clube praiano.[4] Então, no mesmo ano, o Grêmio, contratou Dinho. O jogador se adaptou rapidamente ao clube gaúcho. No Tricolor, venceu uma Copa do Brasil, uma Libertadores da América, a Recopa Sul-Americana de 1996, além do Campeonato Brasileiro deste mesmo ano. No âmbito regional, venceu o Campeonato Gaúcho de Futebol de 1995 e de 1996.[5]

Dinho também era conhecido como "O Cangaceiro dos Pampas", por causa de suas chegadas duras, algumas vezes violentas. É considerado pela maioria dos gremistas como um dos melhores jogadores que já passaram pelo Grêmio, sendo fundamental na conquista da Libertadores da América. Eis aqui um relato do jogador Dinho: "Não gosto de ver esse Robinho, que pedala e não sai do lugar. Pra que isso? Se for em direção ao gol, tudo bem, mas pedalar por pedalar… Se fosse comigo, se ele pedalasse na minha frente, eu dava uma machadada no pescoço dele. Ele não ia se meter comigo, pode acreditar. Pergunta pro Denílson, pro Sávio e pro Edmundo, que são habilidosos e jogavam no meu tempo. Vê se eles faziam firula na minha frente."[6]

Na temporada 1998, Dinho seria um dos líderes do elenco, que comandaria o jovem time do Grêmio, na Copa Libertadores da América do ano. Porém passou por um fato inusitado: Antes do início da competição, o volante e ídolo da torcida, foi dispensado pela direção. Porém, o modo da dispensa foi um tanto quanto diferente do normal. O então presidente gremista, Cacalo, dispensou o atleta por um telefonema. Essa foi uma das proezas da Gestão Cacalo, que criou polemica também em outras oportunidades, como a dispensa do então veterano zagueiro Mauro Galvão, com 36 anos. A diretoria acusou que o zagueiro estaria velho demais para o clube. No entanto, Mauro ainda jogou profissionalmente até 2002, tendo vencido ainda diversos campeonatos como a Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul (com o Vasco da Gama) e Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho (na sua volta ao Grêmio na temporada 2001).[7]

Ainda em 1998, foi para o América-MG. Encerrou sua trajetória como jogador profissional no Novo Hamburgo, no ano de 2002.[8]

Como técnico

Após pendurar as chuteiras, não abandonou o futebol e virou treinador. [9]

Na temporada 2006 inicia como treinador, no Luverdense, equipe do Mato Grosso.[10] aonde ficou até maio do mesmo ano.[11]

Em 2008, ele assumiu o comando das categorias de base do Grêmio de Porto Alegre.[12]


Títulos