Predefinição:História de Rodrigo Fabri

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Icone Livro.png História

No início da carreira era conhecido apenas como Rodrigo. Passou a ser chamado por nome e sobrenome a partir de 2001, em sua passagem pelo Grêmio, para evitar confusão com seu colega de elenco Rodrigo Mendes.

Grêmio

Chegou ao Tricolor Gaúcho para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2001, mas não se firmou por lesões e falta de condicionamento físico. No início de 2002, continuava entre os reservas [1] e o rival Internacional seria o campeão gaúcho. O pior viria em julho: tornou-se vilão ao perder o pênalti decisivo contra o Olimpia nas semifinais da Taça Libertadores, fazendo a equipe ser eliminada dentro do Estádio Olímpico.

No Campeonato Brasileiro de 2002, disputado em seguida, entretanto, recuperou-se com a torcida ao retomar sua ótima fase dos tempos de Portuguesa. Duas semanas após a eliminação na Libertadores, fazia três gols no jogo contra o Corinthians. Outros hat-tricks (expressão inglesa para quem marca três vezes em uma partida) de Fabri, contra Vitória e Paysandu, viriam depois.[2] Terminou o campeonato como um dos artilheiros (ao lado de Luís Fabiano), com 19 gols, ajudando a equipe a retornar para a Libertadores (o Corinthians já havia garantido a vaga por ter vencido a Copa do Brasil, e sua vaga de vice-campeão passou para o Tricolor, que terminou na terceira colocação geral) do ano seguinte e tornou-se ídolo.

Recebeu sua terceira Bola de Prata, desta vez como artilheiro. Por pouco não ganha também como um dos dois melhores meias, ficando atrás apenas do são-paulino Kaká e do vascaíno Ramon.[2] A boa fase gremista, todavia, não seria seguida regularmente no ano seguinte: priorizando a Libertadores, o clube descuidou-se do Gauchão (decidido entre Inter e o 15 de Novembro). Embora a competição continental tenha reservado certa vingança ao eliminar o Olimpia nas oitavas-de-final, o Grêmio caiu já na fase seguinte, sofrendo o gol da desclassificação no final da partida contra o Independiente Medellín.

  1. "Tri-le-gol!", José Alberto Andrade, Placar, novembro de 2002, Editora Abril, pág. 70
  2. 2,0 2,1 "XXXIII Bola de Prata", Placar, dezembro de 2002, Editora Abril, págs. 84-91