Predefinição:História de Mauro Geraldo Galvão

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Começou a carreira no Internacional e, com apenas 18 anos, ajudou o clube a conquistar de forma invicta o Campeonato Brasileiro de 1979. Pelo Internacional foi ainda tetracampeão gaúcho (1981-1984), campeão do Torneio Heleno Nunes (1984) e, juntamente com todo o elenco do clube, mas com a camisa da Seleção Brasileira, conquistou a medalha de prata nas Jogos Olímpicos de Verão de 1984. Curiosamente, na sua infância Mauro Galvão fora torcedor do Grêmio, principal adversário do Internacional.

Após sete anos a serviço do Internacional, Mauro Galvão transferiu-se para o Bangu Atlético Clube, aceitando o convite de Paulo César Carpegiani para um projeto para a conquista do Campeonato Brasileiro de 1986. Apesar do ambicioso projeto e com o grande investimento do clube carioca, a equipe não alcançou o título.

Mas o ano de 1986 não foi apenas de tristeza para Mauro Galvão, pois foi pela primeira vez chamado para o elenco principal da Seleção Brasileira e fez parte do grupo que disputou a Copa do Mundo daquele ano.

Em 1987 Mauro Galvão transferiu-se para o Botafogo, ao lado de Mário José dos Reis Emiliano e Paulo Roberto Rocha. Na verdade, eles quase foram para o Fluminense, que pagaria por eles os 35 milhões de cruzados que o Botafogo iria pagar ao rival pelo passe de Jandir. Mas quando a diretoria do Botafogo ficou sabendo dessas intenções desistiu de comprar o passe de Jandir e trouxe os três jogadores do Bangu.[1] Em General Severiano, Mauro Galvão ajudou o clube carioca a conquistar contra o Flamengo o Campeonato Carioca de Futebol de 1989 após 21 anos sem títulos.

Três anos atuando pelo Botafogo valeram a Mauro Galvão uma vaga na Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1990. Mauro Galvão foi um dos três jogadores escolhidos por Sebastião Lazaroni para formar a defesa brasileira num esquema tático que não agradou aos torcedores.

A seleção foi eliminada pela Seleção Argentina ainda nas oitavas-de-final, mas Mauro Galvão terminou a Copa do Mundo com boas atuações que renderam-lhe uma proposta do AC Lugano, da Suíça.

Mauro Galvão passou seis anos na Suíça até que em 1996 aceitou a proposta do seu clube de coração, o Grêmio, e retornou ao Brasil. Para maior felicidade de Mauro Galvão, o Grêmio conquistou o Campeonato Brasileiro de 1996 e a Copa do Brasil de 1997.

Em 1997 aceitou um novo desafio e transferiu-se para o Vasco da Gama, conquistando no mesmo ano o seu terceiro título do Campeonato Brasileiro. Permaneceu no Vasco no ano seguinte para dar continuidade ao projeto do centenário do clube que visava a conquista da Taça Libertadores da América de 1998 e da consequente disputa do Campeonato Mundial Interclubes. O objetivo inicial foi alcançado e Mauro Galvão, como capitão da equipe, levantou pela primeira vez na sua carreira a taça de campeão da Libertadores da América, mas, na disputa do Mundial Interclubes, o Vasco foi derrotado pelo Real Madrid, e deixou escapar o título inédito.

O sucesso no Vasco fez Mauro Galvão permanecer no clube até o fim da temporada de 2000, onde ainda conquistou os títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1999, da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro em 2000. No início da temporada de 2001, ele retornou ao Grêmio para encerrar a carreira e ainda conquistou o Campeonato Gaúcho de Futebol e a Copa do Brasil neste ano.

Seu contrato era até fevereiro de 2002[3], então o Grêmio renovou até 31 de julho[4], para que o zagueiro, aos 40 anos de idade, disputasse mais uma Taça Libertadores. Ao final do contrato, Mauro Galvão decidiu encerrar a sua vitoriosa carreira.

Como técnico

Um ano após encerrar a carreira de jogador, Mauro Galvão foi convidado pelo Vasco da Gama para ser o treinador principal da equipe. O desafio foi aceito e iniciou-se então a carreira de treinador.

Após um curto período como treinador principal, ele assumiu o cargo de assistente de treinador no próprio Vasco até o início da temporada de 2004 quando foi contratado pelo Botafogo para ser treinador, onde também já tinha atuado como jogador na década de 1980.

No início de 2005, ele assumiu o Náutico onde permaneceu por seis meses.

Como diretor-executivo de futebol

Mauro Galvão começou a carreira de diretor-executivo de futebol no Grêmio. Assinou contrato e foi apresentado à imprensa e à torcida.[5] Ele chegou para substituir Rodrigo Caetano. Novo no cargo, Galvão relatou que acompanharia o grupo profissional e, posteriormente, as categorias de base do clube.

Demitido do tricolor no decorrer da temporada, o ex-zagueiro acertou com o Vitória para comandar a gestão de futebol de 2010. Porém, seis meses depois, não agradando aos dirigentes do clube, foi demitido.

No dia 8 de dezembro de 2010, Mauro Galvão foi anunciado como o novo superintendente de esportes do Avaí,[6][7] com a missão de montar o elenco do time para a busca do tricampeonato do Campeonato Catarinense de Futebol e das disputas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.[8] Após não ter alcançado os objetivos do clube, foi anunciado o desligamento de Mauro Galvão do Avaí no dia 24 de agosto de 2011.[9]

Livro

Em 1998, Mauro Galvão lançou a sua biografia intitulada "Mauro Capitão Galvão - Lições de Vida, Lições de Futebol", que mostra imagens, histórias, estatísticas e curiosidades da sua carreira até aquele ano. Uma das curiosidades sobre a carreira de Mauro Galvão é que ele é o jogador que conquistou dois campeonatos brasileiros com o maior intervalo de tempo entre ambos, 17 anos. O primeiro em 1979, pelo Internacional, e o segundo em 1996, pelo Grêmio.

Títulos

Internacional
Bangu
Botafogo
Lugano
  • Copa da Suíça: 1993
Vasco da Gama
Seleção Brasileira

Prêmios Individuais

  • Bola de Prata da Revista Placar: 1979, 1985 e 1997
  1. "Bota 3 x Flu 0", Placar número 923, 12/2/1988, Editora Abril, pág. 7
  2. Placar número 1156, outubro de 1999
  3. [0%7D,91347, Mauro Galvão completa 40 anos sem pensar em parar]. Visitado em 16 de abril de 2020.
  4. Mauro Galvão completa 40 anos sem pensar em parar. Visitado em 16 de abril de 2020.
  5. Mauro Galvão foi apresentado.
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