Predefinição:História de Jorge de Souza Veras

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Icone Livro.png História

Jorge Veras começou sua carreira na base do Fortaleza Esporte Clube[1], jogando nas divisões inferiores do clube. Permaneceu no clube até que, pela idade, ganhou passe livre.

Outros clubes

Jorge Veras jogou em diversos clubes em sua carreira, como Telha de Iguatú do Ceará, Ceará, Ferroviário do Ceará, Tiradentes do Piauí, Criciúma, Bandeirantes de São Paulo, Avaí, Taubaté de São Paulo, 4 de Julho do Piauí e Nacional de Manaus[2]. Tendo como passagem mais destacada o período de 1982 e 1983 junto ao Ferroviário do Ceará, onde foi um dos grandes artilheiros do clube, sendo vice-campeão cearense.

Até a passagem pelo Ferroviário, Jorge Veras não teve grande destaque nos clubes anteriores. Muito se atribui à ascensão do jogador ao fato de ter sido adaptado da sua função original de centro-avante para atacante na ponta esquerda, eis que deste período em diante ganhou grande sucesso e evolução em seu futebol.

Teve passagens destacadas pelo Criciúma, onde conquistou dois campeonatos catarinenses, tendo deixando o Tigre como o maior artilheiro da história do clube[3]. Desde então circulou por diversos clubes do país até sua aposentadoria em 1996. Atualmente exerce a atividade de técnico.

Grêmio

Em março de 1997, Jorge Veras foi adquirido pelo Grêmio junto ao Criciúma para ocupar a vaga deixada por Renato Portaluppi, que havia se transferido para o Flamengo.

Jorge Veras ficaria conhecido na história do Grêmio como Homem Grenal, apelido condizente com a importância do jogador para o clássico. A fama de pé-quente no clássico se justificava. Em sua estreia, no dia 29 de março de 1987, foi o autor dos dois gols do Grêmio no Grenal 282, vencido pelo Imortal por 2x1[4]. Ainda no primeiro ano, marcaria mais dois gols, sendo um dos principais nomes da conquista do Campeonato Gaúcho de 1987.

Veras eternizou a frase "Taffarel treme", mesmo que sempre tenha refutado o jargão utilizado pela torcida para se referir ao goleiro da Seleção Brasileira e ídolo colorado. De fato, Jorge Veras foi um rival difícil, mas não só para Taffarel, que viu uma invencibilidade de 900 minutos sem levar gols ser encerrada pelos pés do atacante gremista, como também para Luís Carlos Winck, lateral que igualmente foi vítima do jogador tricolor.[5]

Deixou o Grêmio em 1989, retornando ao Criciúma, onde conquistaria o Campeonato Catarinense daquele ano.


Títulos

Criciúma
  • Santa Catarina Campeonato Catarinense: 1986 e 1989
  • Santa Catarina Taça Governador do Estado: 1986
Grêmio
4 de Julho
Nacional
  • Amazonas Campeonato Amazonense: 1995
  • Amazonas Taça Cidade de Manaus: 1995
  1. O Craque Revista Placar (27 de janeiro de 1984). Visitado em 14 de junho de 2016.
  2. Conheça a história do cearense que é conhecido como ‘Homem Grenal’: “Taffarel tremia” Tribuna do Ceará (28 de novembro de 2014). Visitado em 14 de junho de 2016.
  3. O Craque Revista Placar (27 de janeiro de 1984). Visitado em 14 de junho de 2016.
  4. Jorge Veras Grêmio FBPA. Visitado em 14 de junho de 2016.
  5. Jorge Veras: o carrasco gremista de Taffarel e Luís Carlos Winck nos anos 80 Zero Hora (1º de fevereiro de 2012). Visitado em 14 de junho de 2016.