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Nascida no bairro Floresta, em Porto Alegre, na infância, Érica Lopes da Silva morava numa casa bem próxima à sede do [[Renner]]. No clube industriário, iniciou sua carreira atlética em 1955, mas, com o fechamento do departamento de atletismo, logo se transferiu para o [[Internacional]]. Érica é prima de [[Jorge Carlos Carneiro|Ortunho]].<ref>1958.03.26 - Jornal dos Sports (RJ) - Coluna Bola Society</ref> Já como uma velocista consagrada regionalmente nas provas de 100 m e 200 m, surgem boatos de sua saída da equipe colorada já em 1957. Inicialmente, como sua irmã havia se mudado para o Rio de Janeiro depois de casar com um atleta do [[Vasco da Gama]], aventa-se a possibilidade de sua transferência para o [[Flamengo]], o que não se confirmou.<ref>1957.02.27 - Diário de Notícias (RS) - Érica vai para o Flamengo</ref> Então, em 1958, ela chega ao Grêmio, no auge da expansão do departamento tricolor.<ref>1958.02.28 - Diário de Notícias (RS) - Érica Lopes no Grêmio</ref> Pelo Grêmio, Érica conquistou diversas vitórias em competições estaduais e nacionais. Acabou transferindo-se para o [[Flamengo]] no final de 1960. No clube carioca, atingiu seu auge, sendo reconhecida como uma das maiores atletas de sua história, ficando conhecida como a ''"gazela negra"''. Venceu as provas dos 100 m e dos 200 m no Campeonato Sul-Americano de 1963. Em 1966, casa-se com o saltador do [[Vasco da Gama]] Antônio Fernando e abandona as pistas.<ref>MORAES, Odete. Casamento de atletas uniu Flamengo e Vasco. Revista do Esporte, n. 356, Rio de Janeiro, 1966.</ref> Permaneceu no Rio de Janeiro, atuando como técnica de atletismo entre os anos 1970 e 1990. É citada no samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá de 1995, que homenageou o centenário do [[Flamengo]].<ref>https://galeriadosamba.com.br/escolas-de-samba/estacio-de-sa/1995/</ref> Em 2020, foi criado por torcedores do [[Flamengo]] o ''Coletivo Preto Gazela Negra'', que tem o nome em sua homenagem. | Nascida no bairro Floresta, em Porto Alegre, na infância, Érica Lopes da Silva morava numa casa bem próxima à sede do [[Renner]]. No clube industriário, iniciou sua carreira atlética em 1955, mas, com o fechamento do departamento de atletismo, logo se transferiu para o [[Internacional]]. Érica é prima de [[Jorge Carlos Carneiro|Ortunho]].<ref>1958.03.26 - Jornal dos Sports (RJ) - Coluna Bola Society</ref> Já como uma velocista consagrada regionalmente nas provas de 100 m e 200 m, surgem boatos de sua saída da equipe colorada já em 1957. Inicialmente, como sua irmã havia se mudado para o Rio de Janeiro depois de casar com um atleta do [[Vasco da Gama]], aventa-se a possibilidade de sua transferência para o [[Flamengo]], o que não se confirmou naquele momento.<ref>1957.02.27 - Diário de Notícias (RS) - Érica vai para o Flamengo</ref> Então, em 1958, ela chega ao Grêmio, no auge da expansão do departamento tricolor.<ref>1958.02.28 - Diário de Notícias (RS) - Érica Lopes no Grêmio</ref> Pelo Grêmio, Érica conquistou diversas vitórias em competições estaduais e nacionais. Acabou transferindo-se para o [[Flamengo]] no final de 1960. No clube carioca, atingiu seu auge, sendo reconhecida como uma das maiores atletas de sua história, ficando conhecida como a ''"gazela negra"''. Venceu as provas dos 100 m e dos 200 m no Campeonato Sul-Americano de 1963. Em 1966, casa-se com o saltador do [[Vasco da Gama]] Antônio Fernando e abandona as pistas.<ref>MORAES, Odete. Casamento de atletas uniu Flamengo e Vasco. Revista do Esporte, n. 356, Rio de Janeiro, 1966.</ref> Permaneceu no Rio de Janeiro, atuando como técnica de atletismo entre os anos 1970 e 1990. É citada no samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá de 1995, que homenageou o centenário do [[Flamengo]].<ref>https://galeriadosamba.com.br/escolas-de-samba/estacio-de-sa/1995/</ref> Em 2020, foi criado por torcedores do [[Flamengo]] o ''Coletivo Preto Gazela Negra'', que tem o nome em sua homenagem. | ||
Edição atual tal como às 00h06min de 22 de setembro de 2021
História
Nascida no bairro Floresta, em Porto Alegre, na infância, Érica Lopes da Silva morava numa casa bem próxima à sede do Renner. No clube industriário, iniciou sua carreira atlética em 1955, mas, com o fechamento do departamento de atletismo, logo se transferiu para o Internacional. Érica é prima de Ortunho.[1] Já como uma velocista consagrada regionalmente nas provas de 100 m e 200 m, surgem boatos de sua saída da equipe colorada já em 1957. Inicialmente, como sua irmã havia se mudado para o Rio de Janeiro depois de casar com um atleta do Vasco da Gama, aventa-se a possibilidade de sua transferência para o Flamengo, o que não se confirmou naquele momento.[2] Então, em 1958, ela chega ao Grêmio, no auge da expansão do departamento tricolor.[3] Pelo Grêmio, Érica conquistou diversas vitórias em competições estaduais e nacionais. Acabou transferindo-se para o Flamengo no final de 1960. No clube carioca, atingiu seu auge, sendo reconhecida como uma das maiores atletas de sua história, ficando conhecida como a "gazela negra". Venceu as provas dos 100 m e dos 200 m no Campeonato Sul-Americano de 1963. Em 1966, casa-se com o saltador do Vasco da Gama Antônio Fernando e abandona as pistas.[4] Permaneceu no Rio de Janeiro, atuando como técnica de atletismo entre os anos 1970 e 1990. É citada no samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá de 1995, que homenageou o centenário do Flamengo.[5] Em 2020, foi criado por torcedores do Flamengo o Coletivo Preto Gazela Negra, que tem o nome em sua homenagem.
- ↑ 1958.03.26 - Jornal dos Sports (RJ) - Coluna Bola Society
- ↑ 1957.02.27 - Diário de Notícias (RS) - Érica vai para o Flamengo
- ↑ 1958.02.28 - Diário de Notícias (RS) - Érica Lopes no Grêmio
- ↑ MORAES, Odete. Casamento de atletas uniu Flamengo e Vasco. Revista do Esporte, n. 356, Rio de Janeiro, 1966.
- ↑ https://galeriadosamba.com.br/escolas-de-samba/estacio-de-sa/1995/