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De Leon

No dia 11 de dezembro de 1983 o Mundo inteiro parava para assistir o Campeonato Mundial Interclubes. Disputada anualmente desde 1960, a competição era considerada a maior de todo planeta e reunia os campeões das duas maiores taças, a antiga Copa dos Campeões Europeus (depois chamada de Liga dos Campeões) e a Copa Libertadores da América.

Até a presente data, a Copa Intercontinental havia sido disputada pelos maiores clubes do Mundo, dentre eles Real Madrid, Peñarol, Internazionale Milano, Independiente, Benfica, Milan, Estudiantes, Manchester United, Nacional de Montevideo, Ajax, Juventus, Bayern de Munique, Boca Juniors e Liverpool. Com mais de 20 anos de jogos anuais, o Mundial Interclubes havia sido conquistado por apenas dois brasileiros, Santos (1962-1963) e Flamengo (1981), demonstrando a dificuldade e importância da conquista.

Os finalistas de 83 não eram quaisquer clubes, o europeu e favorito, Hamburgo, oficialmente chamado Hamburger Sport-Verein e. V., era a nova sensação da Europa. O clube da Alemanha Ocidental (na época da divisão do país devido a Segunda Guerra Mundial) era o então hexacampeão nacional, sendo, assim como seu rival na disputa, o terceiro clube do país a chegar ao Mundial.

Os alemães iniciaram o ano de 1983 com o prestígio do título nacional do ano anterior e um vasto elenco recheado de estrelas. Venceu a Liga dos Campeões com apenas uma derrota para o Dinamo Kiev, dois empates e seis vitórias, somando 16 gols pró e 5 contra. Desbancou o gigante clube italiano do Juventus, 20 vezes campeão da Itália, em 25 de maio de 1983 no Estádio Olímpico de Atenas, sendo este o maior jogo da temporada européia, com o enfrentamento das duas maiores forças do futebol de então. Não bastando, a equipe do Hamburgo ainda era a base da Seleção Alemã Ocidental, vice-campeã da Copa do Mundo da Espanha de 1982, perdendo a final para a Itália de Paolo Rossi e Dino Zoff. (leia mais...)